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Amamentação

Aos profissionais da linha da frente

Momento de leitura: 5 min.

Percursos clínicos para apoio proativo à lactação

As taxas de amamentação continuam abaixo do ideal: menos de 50% dos bebés recebem uma dieta exclusivamente de leite humano durante os primeiros 6 meses de vida.1 Embora existam muitos fatores que contribuem para esta realidade, uma recente mesa-redonda internacional de enfermeiros especialistas em obstetrícia, liderada por uma investigadora doutorada em aleitamento, concluiu que, para melhorar tanto a taxa de amamentação exclusiva a curto prazo como a sua duração a longo prazo, é fundamental identificar precocemente e gerir fatores de risco específicos da mãe e do bebé. Foram identificados os fatores de risco mais significativos que podem perturbar o aleitamento fisiológico normal2, e foram desenvolvidos percursos clínicos para guiar os profissionais de saúde na prestação de apoio à amamentação e nos cuidados às famílias. 3

Content

1. Uma lacuna nas diretrizes

2. Uma questão de tempo

3. Avaliar corretamente

4. A intervenção correta

Uma lacuna nas diretrizes

Assegurar que mães e bebés possam atingir os seus objetivos de amamentação está no cerne dos cuidados pós-natais, mesmo quando não existem protocolos adequados para orientar os profissionais de saúde. Atualmente, há orientação clínica disponível para apoiar mães saudáveis a iniciar a amamentação e estabelecer uma produção de leite humano ideal.4-6 A Organização Mundial de Saúde publicou diretrizes clínicas para o cuidado de recém-nascidos pequenos, doentes e prematuros7 e o Modelo de 10 Passos Spatz8 para a promoção e proteção de leite humano em recém-nascidos vulneráveis foi implementado internacionalmente, demonstrando resultados clínicos significativos.

No entanto, mães com fatores de risco conhecidos para a amamentação, mesmo quando dão à luz bebés presumivelmente saudáveis, podem continuar a enfrentar um risco elevado de não atingir a produção plena de leite, uma vez que frequentemente não são contempladas nos protocolos hospitalares vigentes. Por exemplo, um estudo transversal recente9 confirmou que as taxas de início da amamentação com leite materno próprio e de continuação às 12 semanas após o nascimento de bebés prematuros tardios foram significativamente inferiores às observadas em bebés de outras idades gestacionais.

Até à data, não existem diretrizes clínicas publicadas que abordem especificamente os cuidados de mães com fatores de risco conhecidos que afetem o aleitamento fisiológico, nem para aquelas com dificuldades em iniciar a amamentação durante o internamento hospitalar. Como consequência, estas mães podem não receber o apoio necessário para alcançar o volume ideal de leite no período crítico da ativação secretória. São necessários planos de amamentação personalizados para identificar e apoiar estas mães desde o início.

Abordagens reativas, que apenas intervêm quando surgem problemas, tendem a falhar, pois uma ativação secretória tardia compromete toda a trajetória da amamentação. De facto, a ativação secretória tardia — definida como mais de 72 horas pós-parto — está associada a perda de peso neonatal excessiva, comportamento de amamentação abaixo do ideal ao 7º dia, aumento da suplementação com leite de fórmula e redução da duração da amamentação.10-11

“Esperar para ver” não é uma opção!
As mulheres com ativação secretória tardia apresentam 60% mais de probabilidade de interromperem a amamentação às 4 semanas pós-parto.1

Uma questão de tempo

As primeiras duas semanas após o parto são determinantes para estabelecer uma boa produção de leite e mantê-la a longo prazo. No entanto, existe uma janela ainda mais curta — as primeiras 72 horas — que é crítica para iniciar o aleitamento com sucesso. O motivo deste período crítico está relacionado com alterações no desenvolvimento da glândula mamária, orientadas por controlo endócrino, que ocorrem de forma muito intensa nos primeiros dias pós-parto. Durante a gravidez, a secreção de leite começa por volta das 20 semanas, mas os níveis elevados de progesterona inibem a produção total de leite até depois do parto, quando as alterações hormonais desencadeiam a ativação secretória.16,17

Após o parto, há uma rápida queda nos níveis de progesterona, facilitada pela expulsão da placenta. Assim que os níveis de progesterona caem, a prolactina fica livre para atuar, promovendo a ativação secretória. A prolactina apoia o fechamento das junções estreitas dos lactócitos, que vedam os alvéolos, garantindo que o leite permaneça dentro deles e não flua para os tecidos circundantes. Cada sessão de amamentação, cada estimulação regular do mamilo e da aréola, seja através da amamentação ou da extração, envia a mensagem ao cérebro da mãe para “produzir prolactina”.17

A oxitocina também desempenha um papel crucial. Após estimular as contrações durante o trabalho de parto, a oxitocina mantém-se elevada nos primeiros dias pós-nascimento, preparando o organismo para as interações de amamentação subsequentes. Os impulsos de oxitocina que ocorrem durante a sucção são essenciais para a ejeção do leite disponível ao longo do aleitamento.

Consequentemente, durante este período, a estimulação regular e a extração eficaz de leite são essenciais para ativar a produção de leite da mãe. Os fatores de risco sejam hormonais, glandulares ou relacionados com extração insuficiente devido a dificuldades de sucção do bebé — podem perturbar este processo e devem ser identificados e geridos de forma proativa. É por isso que apoiar e preparar as futuras mães durante a gravidez identificando potenciais fatores de risco e desenvolvendo planos de amamentação que permitam a ativação secretória atempada é um pré-requisito fundamental para o sucesso da amamentação a longo prazo.

O apoio à amamentação deve iniciar-se durante a gravidez

A Prof.ª Viktoria Vivilaki, Presidente da Associação Europeia de Enfermeiros Especialistas em Obstetrícia, é uma defensora firme das mesas-redondas que promovem recomendações em prol do apoio proativo ao aleitamento. As suas expectativas para o futuro são claras.

Por que é tão importante o apoio proativo ao aleitamento?

A gestão proativa do aleitamento desempenha um papel essencial para garantir o sucesso da amamentação. A iniciação precoce e o apoio estratégico em centros maternos e em maternidades têm um impacto significativo na produção de leite a longo prazo e na confiança das mães. Face às taxas de amamentação em declínio em alguns países europeus, é crucial estabelecer uma estrutura baseada em evidência científica para melhorar a prática clínica perinatal.

Quando deve iniciar-se o apoio?

O apoio à amamentação deve iniciar-se durante a gravidez e continuar imediatamente após o parto. Deve ser parte integrante dos cuidados perinatais, e não um serviço opcional. É importante definir expectativas realistas e abordar preocupações iniciais. As recomendações que definimos salientam a necessidade de orientação estruturada e proativa para evitar dificuldades iniciais na amamentação, especialmente em mães com risco de lactogénese tardia. Esta abordagem reduz a suplementação desnecessária e aumenta o sucesso da amamentação.

Wie sollten Hebammen die Empfehlungen in der täglichen Praxis umsetzen?

Os enfermeiros especialistas em obstetrícia são fundamentais no apoio à amamentação. A implementação envolve a educação sobre rotinas de aleitamento para garantir práticas normalizadas baseadas em evidência, bem como apoio prático nas primeiras horas após o parto, assegurando uma pega e posicionamento ideais. Também é essencial garantir um seguimento próximo após a alta hospitalar, realizado por enfermeiros da comunidade especialistas em obstetrícia. A colaboração entre profissionais é fundamental: é necessário trabalhar em conjunto para identificar precocemente mães em risco, garantindo um apoio imediato e contínuo.

Não adie a intervenção!
Seja qual for o fator de risco identificado, adotar uma abordagem proativa no apoio ao aleitamento é sempre benéfico.

Avaliar corretamente

Ao avaliar os fatores de risco, os especialistas diferenciam entre fatores maternos préexistentes, fatores que surgem durante o parto e fatores específicos do bebé. Algumas mães enfrentam um início lento do aleitamento devido a fatores de risco comuns, não modificáveis, como diabetes18-20, IMC elevado21-24, Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP)25,26, parto prolongado27-28, parto por cesariana29,30, ou hemorragia pós-parto.31,32 Estes fatores podem atrasar a ativação secretória e dificultar que se alcance o volume crítico de leite de 500 ml/dia até ao dia 14.33,34 Se os fatores de risco se devem a um parto prolongado ou cesariana inesperada, o risco é igualmente elevado. Se o bebé nascer com baixo peso35-37 ou com uma anomalia facial, como fenda palatina38, e não conseguir estimular e/ou alimentar-se eficazmente, a jornada de amamentação também está em risco

É fundamental dar especial atenção às mulheres com hipoplasia glandular.39-41 Em resumo, quanto maior o número de fatores de risco, maior o desafio, tornando essencial a identificação e avaliação precoces durante os cuidados pré-natais. Com base nestas avaliações, deve ser elaborado um plano de aleitamento perinatal personalizado, para preparar as famílias e para orientar os cuidados. Um plano sólido faz toda a diferença. A documentação das preferências de suplementação e a sua partilha com a equipa que vai realizar o parto assegura a continuidade dos cuidados. Após o nascimento, o contacto pele com pele precoce, a amamentação direta e a extração manual de colostro são passos vitais iniciais. Se a amamentação for tardia ou ineficaz, deve iniciar-se imediatamente a extração com recurso a extratores de uso hospitalar, para estimular as mamas e proteger a produção de leite.2,3

Fatores de risco maternos

➜ Doenças/Distúrbios

  • Diabetes18–20
  • Obesidade21–24
  • Síndrome do ovário poliquístico25–26
  • Distúrbios da tiróide42

➜ Medicação/Tratamento

  • Após quimioterapia43
  • Após radioterapia44
  • Medicamentos que inibem o aleitamento45–47

➜ Preocupações com a mama

  • Hipoplasia glandular39–41
  • Cirurgia da mama48–49
  • Perfuração (“piercings”) nos mamilos50
  • Anomalias do mamilo45,51

➜ Outros fatores

  • Conceção assistida52
  • Indução do parto53–54
  • Primiparidade42,53,55
Fatores de risco do nascimento e do bebé

➜ Parto

  • Trabalho de parto prolongado/stressante27–28
  • Cesariana29–30
  • Hemorragia pós-parto31–32

➜ Bebé

  • Idade de gestação56–57
  • Peso reduzido ao nascer35-37
  • Anomalias faciais (por exemplo, lábio leporino/ fenda palatina)38

➜ Pós-parto

  • Separação da mãe e do bebé58–59
  • Contacto pele com pele interrompido ou tardio60–61
  • Primeira amamentação tardia62–63

➜ Práticas de extração de leite e de alimentação

  • Amamentação pouco frequente < 8 vezes em 24 horas64
  • Extração de leite pouco frequente < 5 vezes em 24 horas65
  • Suplementação alternativa a LPM66

A intervenção correta

O apoio contínuo e prático é essencial, e a intervenção adequada depende sempre dos fatores de risco subjacentes previamente identificados. A mesa-redonda internacional definiu dois percursos clínicos (consultar página 12) para orientar os cuidados, incluindo uma abordagem específica para mulheres com tecido glandular insuficiente2, que provavelmente não conseguirão alcançar uma produção de leite plena. A cirurgia da mama – seja de aumento ou de redução — é um dos procedimentos estéticos mais realizados em todo o mundo. Graças a um conhecimento mais aprofundado da função mamária durante a amamentação e aos avanços nas técnicas cirúrgicas, muitas mulheres conseguem amamentar após a cirurgia. Ainda assim, a intervenção cirúrgica pode comprometer a produção de leite, e quanto maior a quantidade de tecido glandular removido, maior a probabilidade de não se atingir uma produção completa.48,49 O tratamento do cancro da mama também envolve frequentemente cirurgia – como mastectomia total ou parcial – associada a quimioterapia e radioterapia.43,44

Estes tratamentos podem remover, provocar cicatrizes ou inibir o tecido mamário funcional, afetando a capacidade de produção de leite. Embora a amamentação após radio ou quimioterapia seja possível, é comum verificar-se uma produção reduzida devido ao impacto no tecido glandular

Casos da prática clínica demonstraram que, com uma abordagem estruturada e proativa, mesmo mulheres em situação de elevado risco podem ser preparadas para alcançar sucesso na amamentação. Uma revisão sistemática recente mostrou que 40 em 42 mulheres (95,2 %) com tecido glandular insuficiente produziram leite humano durante menos de um mês.39 Não obstante, um estudo de caso demonstrou que com intervenção intensiva — incluindo o uso de extrator hospitalar e administração de domperidona — uma mãe conseguiu manter uma produção diária de cerca de 400 ml de leite durante os primeiros 6 meses de vida do bebé.41

A formação dos profissionais de saúde é uma prioridade máxima

Salomé Álvarez Rodríguez, ex-Presidente da Federação Espanhola de Associações de Enfermeiros Especialistas em Obstetrícia e coautora da comissão científica, expõe como pretende implementar as recomendações em Espanha.

Uma das nossas principais iniciativas é a organização de workshops e seminários para enfermeiros especialistas em obstetrícia e para outros profissionais. Estes encontros serão dedicados às boas práticas de apoio à amamentação, às técnicas eficazes e à gestão de desafios comuns. Também irão proporcionar oportunidades valiosas para partilha de experiências e discussão de casos práticos, contribuindo para uma comunidade profissional mais forte e informada.

A formação de profissionais de saúde é uma prioridade máxima. Estamos também a lançar programas de formação para enfermeiros especialistas em obstetrícia, enfermeiros e médicos que destacam a importância da amamentação, o apoio às mães antes e após o parto e a abordagem de situações complexas. O nosso objetivo é assegurar que todos os profissionais estejam bem preparados e alinhados com as boas práticas atuais. Um dos impactos esperados é um aumento significativo das taxas de amamentação. A implementação destas recomendações pode ajudar as mães a superar barreiras como a falta de informação, o apoio limitado ou as dificuldades práticas. Uma abordagem proativa e estruturada, iniciada ainda antes do parto, pode fazer uma diferença real

A legislação também desempenha um papel essencial. Estamos a promover políticas que facilitem a amamentação, como uma licença de maternidade adequada, espaços apropriados nos locais de trabalho e a inclusão da amamentação em programas de saúde pública. Estas medidas são essenciais para criar um ambiente em que as mães se sintam apoiadas e capacitadas. Com estas iniciativas, procuramos construir em Espanha um sistema de apoio forte e sustentável à amamentação. A minha visão é que todas as mães, independentemente da sua origem ou localização, tenham acesso a um acompanhamento abrangente e contínuo que lhes permita amamentar com sucesso e satisfação.

Percursos clínicos para um apoio proativo à lactação

Para mães com risco de ativação secretória tardia ou diminuição da produção de leite e/ou recém-nascidos com risco de dificuldades na alimentação

O bebé alimenta-se eficazmente?*

i. Nas primeiras 3 horas

SIM

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Incentive a amamentação responsiva.
  • Avalie a eficácia de cada sessão de amamentação.*

NÃO

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Ajude no posicionamento e na pega.
  • Ajude com a extração manual de colostro para facilitar a amamentação direta e alimente o bebé com o colostro extraído. 
  • Monitorize a eficácia da alimentação do bebé.*

ii. O bebé alimenta-se eficazmente?*

SIM

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Incentive a amamentação responsiva.
  • Avalie a eficácia de cada sessão de amamentação.*

NÃO

  • Assegure o contacto contínuo pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Continue a ajudar com o posicionamento e com a pega.
  • Se não houver uma alimentação eficaz após o auxílio, instrua a mãe a utilizar um extrator de leite elétrico duplo de grau hospitalar (com tecnologia de iniciação) até que o leite “desça”.
  • Administre o colostro disponível ao bebé.
  • Considere a necessidade de suplementação e incentive a utilização de leite humano de dador pasteurizado.
  • Continue a avaliar a eficácia de cada sessão de amamentação.*
Para mães com probabilidade de ter uma produção de leite reduzida

O bebé alimenta-se eficazmente?*

i. Nas primeiras 3 horas

SIM

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.

     

  • Facilite as sessões de pega na mama.

     

  • Ajude com a extração manual de colostro para facilitar a amamentação direta e alimente o bebé com o colostro extraído. 

     

  • Avalie o comportamento do bebé antes, durante e depois das sessões de amamentação.*

NÃO

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Ajude no posicionamento e na pega.
  • Ajude com a extração manual de colostro para facilitar a amamentação direta e alimente o bebé com o colostro extraído. 
  • Observe a eficácia das sessões de amamentação direta.*
  • Considerando que a mãe apresenta um historial conhecido que pode afetar a sua capacidade de alcançar uma produção de leite plena, recomenda-se iniciar a extração com um extrator elétrico duplo, com tecnologia de iniciação, após cada tentativa de amamentação.

ii. O bebé alimenta-se eficazmente?*

SIM

  • Assegure o contacto pele com pele entre a mãe e o bebé.

  • Facilite as sessões de pega na mama.

  • Ajude com a extração manual de colostro para facilitar a amamentação direta e alimente o bebé com o colostro extraído. 

  • Avalie o comportamento do bebé antes, durante e depois das sessões de amamentação.*

NÃO

  • Continue a assegurar o contacto contínuo pele com pele entre a mãe e o bebé.
  • Continue a ajudar com o posicionamento e com a pega.
  • Observe e documente, se possível, a eficácia de cada sessão de amamentação.*
  • Continue a ajudar com a extração manual de colostro para facilitar a amamentação direta e alimente o bebé com o colostro extraído. 
  • Extraia após cada tentativa de amamentação, recorrendo à tecnologia de iniciação até que o leite “desça”.
  • Avalie a necessidade de suplementação.

*A avaliação da eficácia da alimentação inclui a frequência e duração das sessões de amamentação, a produção de fezes e de urina, o peso do bebé, a sua aparência e nível de atividade, bem como o aspeto dos mamilos da mãe e do tecido mamário antes e depois das sessões de amamentação. Os pais devem ser instruídos sobre a fisiologia da produção de leite, a importância de uma ativação secretória atempada para assegurar uma produção de leite robusta a longo prazo, e de que forma os fatores de risco da mãe e/ou do bebé podem influenciar o volume obtido.

Exemplos de percursos adaptados de: Spatz DL et al J Midwifery Womens Health. 2025 Mar-Apr;70(2):343-349 3 and Slater CN,et al. Am J Matern Child Nurs. 2025 Jul-Aug 01;50(4):192-203

 

Este artigo foi originalmente publicado na Edição 02 de 2024 da Revista Beginnings. Você pode acessar outros artigos desta edição abaixo. A série completa da Revista Beginnings também está disponível.

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